COISAS QUE SÓ ACONTECEM NA ADMINISTRAÇÃO DE ADAUTO AMOR
O que está acontecendo na cidade de Santa Luzia do Itanhy, a 76 km de Aracaju, pode não estar acontecendo em outro lugar. O pequeno e humilde município, no qual foi celebrada a primeira Missa do Estado, e que despontou no passado com o seu potencial celeiro de usinas de açúcar é sem dúvida uma afronta à Justiça Eleitoral de Sergipe.O município que atualmente é administrado pelo prefeito Adauto Dantas do Amor Cardozo, com tal comportamento que se pode presenciar por lá, está indo de encontro às leis eleitorais, quando o gestor permite que nas praças públicas de Santa Luzia do Itanhy, os candidatos a cargos políticos possam pregar cartazes, placas e o que desejarem para divulgarem seus nomes nas campanhas visando essas eleições.Na manhã desta quarta-feira (8), a reportagem da A Tribuna Cultural online esteve em diligência a este município e comprovou o número de placas que estão sendo colocadas nos canteiros de quase todos os jardins centrais da sede municipal.Na entrada da cidade, mais preciso na sua praça mais tradicional, a “Cantidiano Vieira”, vários cartazes afixados tiram a beleza do local, dando para entender que em Santa Luzia do Itanhy não existem autoridades judiciárias para coibir esse abuso, que vai de encontro aos princípios eleitorais da Constituição Federal. “Em Santa Luzia tudo pode”, disse o comerciante Fred Gomes.Além da Praça Cantidiano Vieira, a Praça Barão do Rio Branco está tomada por essas faixas. São cartazes com fotos e nomes do senador Valadares (PSB), que é candidato à reeleição; do seu filho, o deputado federal, Valadares Filho (PSB), candidato também à reeleição; do deputado federal, Eduardo Amorim (PSC), candidato ao Senado e do deputado estadual, Luiz Mitidieri, que disputa a sua reeleição.Essas placas afixadas no interior das praças e dos jardins públicos de Santa Luzia do Itanhy vem chamando a atenção dos seus moradores e sobretudo, dos visitantes, que ingnoram a permissão de cartazes de candidatos nos espaços públicos por parte do prefeito e a falta de uma fiscalização e punição aos autores que é de competência da Justiça Eleitoral.
